Estudo
Bíblico: Os quatro Evangelhos
Para iniciarmos um estudo sobre qualquer um dos
livros dos quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e Joãos), precisamos
compreender a composição bíblica e as verdades sobre o Messias (Jesus) e o
propósito de sua vinda e ministério terrenos, como uma obra redentora; sendo
esse o assunto principal dos quatro evangelhos.
Primeiro, é essencial que identifiquemos a
preparação desse caminho ao longo dos escritos bíblicos, a começar por Genesis,
até chegar no livro de Malaquias, último livro do Antigo Testamento, período no
qual Deus se relaciona diretamente com o povo hebreu, suscita juízes, sacerdotes
e reis que, por serem homens/pessoas, não exercem com perfeição seus
ministérios, o que aponta para a necessidade de alguém que cumprisse esses
ofícios com perfeição.
Então, vejamos:
No Pentateuco (Gênesis,
Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio) encontramos a necessidade de um
Sacerdote, porque aí é que aparece o sacerdócio de Arão, que havia de ser
incompleto (Ex 28.1). Não se sabe os motivos pelos quais Arão foi
escolhido para essa função, tendo em vista que, talvez, o próprio Moisés é quem
tinha a legitimidade para exercer tal ministério. No entanto, podemos supor que
Deus conferiu a Arão esse ofício por ele ter sido o braço forte de Moisés
quando da época da libertação do povo hebreu da escravidão egípcia (Ex 4.14-16).
Outro fato que merece
destaque e, outra vez, podemos fazer uma suposição, é o episódio do bezerro de
ouro, construído por Arão e pelo povo, enquanto Moisés estava no Monte Sinai recebendo
as “Leis”, escritas em tábuas, que foram quebradas, após a constatação da
idolatria do povo, consentida por Arão (Ex 32.19). Pensa-se, então,
que Deus escolhe Arão para o ministério sacerdotal, porque quando ele visse os
fragmentos das tábuas quebradas, que foram guardados junto às duas outras
tábuas inteiras, ele teria a atitude de humilhar-se e pedir perdão para si e
para todo o povo; não apenas para o povo.
Nos Livros Históricos (Josué, Juízes,
Rute, I e II Samuel, I e II Reis, I e II Crônicas, Esdras, Neemias e Ester), encontramos
a necessidade de um Rei, pois nos contam como fracassaram os líderes e reis do
povo de Deus, a começar por Saul que foi escolhido pela vontade do povo, que
queriam ser governados como as nações vizinhas (I Sm 8.5). E a história nos revelam que os
reis falharam.
Nos Livros Poéticos (Jó, Salmos,
Provérbios, Eclesiastes e Cantares) e Profetas (Isaías, Jeremias,
Lamentações, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias,
Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias), temos a necessidade de
um perfeito Profeta, para cumprir as profecias ditas anteriormente.
Então, temos No
Antigo Testamento, ministérios falhos e/ou inacabados. A Bíblia não poderia
encerrar-se assim. Dessa forma, temos os relatos dos quatro evangelhos que contarão
a história de um homem que cumpriu com perfeição os ministérios de sacerdote,
profeta e rei.
É nos Evangelhos que
encontraremos a personificação do amor de Deus e de Seu filho Jesus, por meio
da Graça.
Mas, por que QUATRO EVANGELHOS?
Quando se fala da fé do cristianismo
e da veracidade dos fatos bíblicos, principalmente daqueles relacionados a
Jesus, a comunidade científica requer testemunhas diferentes falando do mesmo
assunto; assim, encontramos nos evangelhos, escritos por diferentes pessoas,
mas escrevendo sobre a mesma pessoa, testemunhas que dão veracidade aos fatos
da vida de Jesus.
Acredita-se que cada um dos
quatro evangelhos apresentam o Cristo como uma figura das revelações de
Ezequiel (1.10) e Apocalipse (4.6-7), conferindo-lhe características dos quatro
seres viventes apresentados nessas passagens.
Mateus (O Rei, o Leão da
Tribo de Judá):
Mateus (um ex-cobrador
de impostos e apóstolo de Jesus) estava escrevendo principalmente para os
Judeus, pois ele cita mais de cem passagens do Antigo Testamento e usa termos
familiares aos judeus, como filho de Davi (Mateus
1:1 ), além de apresentar genealogias e linhagens para situar Jesus como legítimo
herdeiro do título de REI.
Ele representou Jesus
como um Rei que veio para estabelecer o Seu reino, e colocou uma ênfase
especial em Jesus como o Messias, que havia sido mencionado no Antigo
Testamento e escreveu sobre Seus ensinos, Seu reino e Sua autoridade.
Marcos (O Servo, boi): Marcos (João Marcos do Livro de Atos, um jovem pregador da era apostólica) parece ter escrito para um público não-judeu. Ele eliminou assuntos de pouco interesse para os gentios, como as genealogias.
Quando mencionou a tradição judaica, ele geralmente a explicou. Registrou a vida de Cristo conforme ele a ouvira de Pedro.
Marcos parece ter se preocupado mais com o que Jesus fez do que com o que Ele ensinou e apresentou Jesus como um Servo, ao escrever “Pois o próprio Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”; 10:4
Marcos se preocupou mais com os milagres, os atos de Jesus, do que com suas palavras, porque, neles, pode-se ver o amor e o cuidado do Senhor pelas pessoas.
Lucas (Filho do Homem, Homem Perfeito): Lucas (Dr. Lucas, que acompanhou Paulo em várias de suas viagens missionárias, incluindo a viagem a Roma) parece ter escrito para um público não-judeu.
O relato de Lucas foi escrito para os intelectuais, e apresenta Jesus como o Filho do Homem (Lucas 9: 10) e coloca ênfase especial na Sua humanidade perfeita. Para Lucas, Jesus tem fome, tem sede e chora, mas é perfeito.
O evangelho de Lucas é um dos mais completos no sentido de apresentar o Cristo Homem, com emoções, preocupado com as pessoas e seus sentimentos e de uma personalidade perfeita.
João (Águia - Jesus é aquele que voa alto, é o Verbo de Deus):
João, um ex-pescador e o apóstolo amado; provavelmente foi escrito depois dos outros três e tem a sua própria ênfase especial.
João apresentou Jesus como Filho de Deus (João 20:31 ) e ressaltou Sua divindade. O propósito do Evangelho segundo João é descrito na passagem: “Na verdade fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome”; 20:30, 31. A palavra CRER aparece 98 vezes em João, mais do que em todos os outros Evangelhos juntos.
Quando mencionou a tradição judaica, ele geralmente a explicou. Registrou a vida de Cristo conforme ele a ouvira de Pedro.
Marcos parece ter se preocupado mais com o que Jesus fez do que com o que Ele ensinou e apresentou Jesus como um Servo, ao escrever “Pois o próprio Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”; 10:4
Marcos se preocupou mais com os milagres, os atos de Jesus, do que com suas palavras, porque, neles, pode-se ver o amor e o cuidado do Senhor pelas pessoas.
Lucas (Filho do Homem, Homem Perfeito): Lucas (Dr. Lucas, que acompanhou Paulo em várias de suas viagens missionárias, incluindo a viagem a Roma) parece ter escrito para um público não-judeu.
O relato de Lucas foi escrito para os intelectuais, e apresenta Jesus como o Filho do Homem (Lucas 9: 10) e coloca ênfase especial na Sua humanidade perfeita. Para Lucas, Jesus tem fome, tem sede e chora, mas é perfeito.
O evangelho de Lucas é um dos mais completos no sentido de apresentar o Cristo Homem, com emoções, preocupado com as pessoas e seus sentimentos e de uma personalidade perfeita.
João (Águia - Jesus é aquele que voa alto, é o Verbo de Deus):
João, um ex-pescador e o apóstolo amado; provavelmente foi escrito depois dos outros três e tem a sua própria ênfase especial.
João apresentou Jesus como Filho de Deus (João 20:31 ) e ressaltou Sua divindade. O propósito do Evangelho segundo João é descrito na passagem: “Na verdade fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome”; 20:30, 31. A palavra CRER aparece 98 vezes em João, mais do que em todos os outros Evangelhos juntos.
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