Há algum tempo que assisto, acompanho e ouço falar das batalhas de políticos em “DEFESA DA FAMÍLIA”, usando a Bíblia e Deus como aliados e base para suas supostas vitórias.
Como cidadão, que pensa; e como cristão, que não se envergonha do Evangelho (pois, sim, SOU CRISTÃO, amo a Deus, ofereço a Ele o melhor da minha adoração e busco andar segundo os Seus estatutos), não posso fingir que nada vejo e neutralizar-me frente a fatos de completa ignorância e arbitrariedade em nome de um evangelho que não é verdadeiro.
Recentemente, recebi uma postagem com os seguintes dizeres:
A FAMÍLIA VENCEU!!!
FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DA FAMÍLIA.
ATÉ AQUI NOS AJUDOU O SENHOR.
Quem acompanha os temas mais polêmicos discutidos no Congresso Nacional, certamente, sabe sobre o que estou falando.
Então eu me pergunto: Onde está essa vitória? E que defesa é essa que aprisiona, no lugar de oferecer liberdade?
Essas ideologias religiosas têm matado jovens, afastado os filhos dos pais, lançado a muitos no mundo das drogas; isso é desestruturar a família.
Esses ideais têm lançado alguns no inferno, ao tirarem deles o direito de estar na CASA DE DEUS, dando-lhes o veredicto da condenação eterna; assumindo o lugar do verdadeiro juiz, Deus.
Essas idéias têm acobertado adultérios de mulheres e homens cristãos, que contraem um matrimônio para sustentar essa mesma ideologia, mas que, no anonimato, buscam satisfazer seus desejos naturais.
Essas ideologias têm patrocinado o ódio.
E essa é a vitória do povo de Deus? Essa é a vitória da Família? Até aqui o Senhor nos ajudou a cometer esses crimes?
Não posso aceitar.
Desculpem-me se firo as suas crenças e transgrido as suas leis, mas o EVANGELHO DO QUAL NÃO ME ENVERGONHO, é um evangelho de AMOR e PAZ; é um evangelho de ACOLHIMENTO.
Lembrem-se, aqueles que cometem suicídio por não resistirem a pressão, estão condenados ao inferno. Um inferno que dizem querer evitar, ao afirmarem defender a FAMÍLIA.
Os líderes religiosos, defensores dessa suposta vitória se parecem com Cristo? São mansos? Pacientes? Afáveis? Acolhedores?
Pensemos melhor: nossa família só vence quando permanece unida, vivendo o amor de Deus e a graça de Cristo
Retirado do vídeo produzido por VOA FLOR, com adaptações de Dário Reis
Você conhece a história da Páscoa?
Não???
Então você precisa ouvir isso.
Deus queria muito que a gente ficasse de bem com Ele. Aí Ele mandou Jesus. E a Páscoa foi quando Jesus veio salvar a gente.
O povo adorava Jesus. Todo mundo gostava de estar perto dele, porque Ele é muito bom. Jesus falava de Deus. E cuidava das pessoas: Ele curou cegos, perdoou algumas pessoas que fizeram coisas erradas, Ele deu comida para um monte de gente que tinha fome. Ele até transformou água em vinho.
Jesus falava que Ele era o caminho pra todo mundo ficar perto de Deus. E por isso, tinha gente que não gostava dele. Essas pessoas, queriam prender Jesus. Como isso é possível??? Mas Jesus sabia disso e mesmo assim Ele foi para Jerusalém, onde essas pessoas ruins estavam.
Quando chegou em Jerusalém, preparou uma janta bem especial para os amigos dele. Então Jesus pegou a comida: o pão e o vinho e agradeceu a Deus e dividiu com os amigos. Aí eles beberam, comeram e até cantaram. Nessa hora, Ele ensinou uma coisa muito importante: que a gente deve amar os outros igual Ele amou a gente.
Depois do jantar, Ele saiu com alguns amigos para orar em um monte. Você acredita que os amigos dele dormiram e deixaram Ele sozinho? Ele falava: acordem! Acordem! É importante vocês orarem comigo. Mas os amigos não acordavam.
Bem nessa hora, quando Ele estava orando, os soldados chegaram e prenderam Jesus. Isso foi bem chato. Bateram nele. Machucaram Ele. Fizeram Ele sentir muita dor. Eles pegaram um chicote de couro com ferro nas pontas e bateram muito em Jesus. Então, era sexta-feira.
Fizeram Ele carregar uma cruz bem pesada. Foi muito difícil carregar aquela cruz. Em cima de um monte, pregaram Jesus naquela cruz, com pregos em suas mãos e nos seus pés. E ainda as pessoas zombavam dele e falavam: se você é Deus então se salve; desça daí. E Ele estava sofrendo sem falar nada. Foi bem triste. E aí, Jesus morreu. Tudo ficou escuro, bem escuro. Começou a chover. Eram as nuvens chorando no céu.
Eles colocaram o corpo de Jesus em uma caverna, que era o túmulo. Essa caverna era protegida por um guarda muito ruim, para ninguém entrar lá. Mas até esse guarda se arrependeu. Percebeu que Jesus era Deus. Ele até chorou.
E os amigos de Jesus ficaram sozinhos, tristes, com medo. Como se tudo aquilo que eles acreditaram, tivesse acabado.
No domingo, três amigas de Jesus foram lá na caverna. Elas estavam tristes porque Jesus tinha morrido. Mas apareceu um anjo bem legal que falou assim: NÃO TENHAM MEDO, JESUS NÃO ESTÁ MAIS AQUI, PORQUE ELE ESTÁ VIVO. E elas saíram correndo, chorando de alegria e gritavam: JESUS ESTÁ VIVO! JESUS ESTÁ VIVO!
Até quem não gostava de Jesus aprendeu que Ele era Deus.
Essa história é a da PÁSCOA: uma história de amor do nosso Deus que entregou o seu filho Jesus porque ama a gente.
Ele ama você. Ele ama a mamãe. Ele ama o papai. Ele ama a vovó. Ele ama o titio. Ele ama a professora, o professor. Ele ama quem mora na rua. Ele ama tooooodo mundo.
E Ele prometeu que um dia vai voltar e levar a gente pra morar com Ele.
"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;Sendo
justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo
Jesus." Romanos 3:23,24
Quando a Índia ainda era uma colônia inglesa, em um domingo, um certo Juiz
reuniu seus auxiliares de justiça, os promotores e saíram pelo campo para melhor
conhecer o local e passar algum tempo juntos.
Quando chegou em certo lugar, ele viu uma mulher roubando trigo. Abordou a
mulher e perguntou: "O que a Senhora está fazendo aqui?". E ela
respondeu: "Ah, meu Senhor, eu estou aqui pegando algumas espigas de trigo
para dar ao meu filho pequeno. Ele está passando fome e eu não tenho nada para
dar de comer a ele".
Então o Juiz perguntou: "Isso é seu?". Ela disse: "Não, meu
senhor". "Então está presa. A lei é clara. 'Não furtarás', a Sra.
está furtando, e está presa". E encaminhou a mulher para a cidade, onde
posteriormente ela seria julgada.
A notícia logo se espalhou pela cidade.
E como não precisava de testemunhas, porque foi o próprio Juiz que a pegou
furtando, ela foi levada a julgamento. A galeria do tribunal se encheu de
populares, todos revoltados. "Oh, juiz duro, homem de coração de pedra. É
porque ele não tem um filho passando fome."
Então o
Promotor leu o artigo em que a mulher se incluía e o Juiz deu a sentença:
"ESTÁ CONDENADA".
Aquilo levou um pavor à população nas galerias. "Homem duro. Pai que não
tem coração". Estavam enfurecidos com o Juiz.
O Juiz continuou: "Está condenada. 1 ano de prisão".
A população cada vez mais revoltada. "1 ano de prisão porque estava
roubando para dar de comer ao filho pequeno?". "Juiz duro. Homem de
coração de pedra".
E o Juiz disse: "1 ano de prisão. Ou então terá que pagar 20 Libras
Esterlinas"
"Mas como?" diziam os populares. "Se ela não tem um centavo para
comprar um pacote de maizena para dar de comer ao filho, como vai pagar 20
Libras Esterlinas?" Estavam revoltados com ele.
Enquanto estavam revoltados com ele, o Juiz enfiou a mão esquerda no seu bolso,
tirou 20 Libras Esterlinas e pagou a conta dela. E disse: "Vai para tua
casa e não furtes mais".
Amigos, eu não conheço outra ilustração melhor a respeito da nossa Salvação do
que essa. TODOS NÓS fomos apanhados roubando. TODOS NÓS somos ladrões. TODOS
NÓS somos pecadores que íamos para o inferno. É uma verdade extraordinária.
Todos nós íamos pro inferno, porque o nosso Deus é um Juiz JUSTO.
Acha que aquele Juiz foi injusto porque julgou e porque condenou. De maneira
alguma. Justíssimo. Justo não é aquele que vira sua cara para o culpado ou
esconde seus crimes.
Mas por misericórdia de Deus, como aquele Juiz teve misericórdia daquela
mulher, o nosso Deus não recorreu à Libras Esterlinas, Ele sacou do Seu mais
precioso tesouro, Seu Único filho, Jesus Cristo. E O entregou a essa maldição
da cruz. Entregou a vergonha que Ele passou. Os açoites e aos escarros,
entregou a isso tudo para pagar a nossa conta de pecadores que íamos para o
inferno. E a conta está paga. Oh, Deus maravilhoso.
Agora o Senhor diz para nós em alta voz na sua Bíblia:
"Dos seus pecados e iniqüidades não me
lembrarei mais".Hebreus 10:17
Certo homem morava no final de Xerém, subúrbio do Estado do Rio de Janeiro e trabalhava na zona sul do Rio. Viajava diariamente de trem para ir e vir do trabalho.
Certo dia parou numa praça da cidade onde acontecia um culto ao ar livre e na hora do apelo ele se converteu. Ganhou uma bíblia de presente que ele lia sempre durante o percurso da viagem. Ele tinha um sonho: pregar a palavra de Deus. Quando leu o texto "Ide e Pregai a toda criatura..." sentiu um impulso de realizar seu desejo, mas seu tempo era escasso, pois trabalhava até mesmo nos finais de semana. Teve então, uma brilhante ideia: economizou e comprou uma bíblia nova de letras gigantes, para ler no trem em movimento, e passou a pregar durante a viagem de ida e volta. Estava feliz da vida, pois estava dando frutos para o Reino de Deus.
Até que um dia surgiu um passageiro que não aprovou a ideia da pregação dentro do trem, pois cochilava ao balanço do trem, durante a viagem. Inconformado, o homem reclamava o tempo todo. O pregador, pacientemente, trocava de vagão. Porém, quando começava a pregar, lá estava o sujeito, mais uma vez reclamando. Então, esse homem, extremamente irado, levantou sua voz e gritou:
-"Pare de me perturbar! Da próxima vez que você pregar de novo no trem, e atrapalhar o meu cochilo, vou jogar sua bíblia fora. É melhor ficar quieto..."
Prudentemente, o pregador clamou a Deus e jejuou para que Deus não permitisse que aquele homem cumprisse sua ameaça, que houvesse impedimentos. Assim o pregador orou com fé, confiando que Deus o ouviu. No outro dia, o que se sentia importunado saiu bem cedo para o trabalho, e lá estava o pregador do trem todo confiante, semeando a Palavra de Deus. Subitamente, o valente levantou-se e bradou: - "Eu te avisei, mas você não acreditou!", e arrancou a bíblia das mãos do pregador e jogou-a pela janela do trem, diante de um público estupefato. O pregador sentiu-se humilhado, decepcionado e muito triste com a situação.
Resolveu não ser mais crente, pois confiava que Deus ia livrá-lo dessa vergonha e por não ter sido atendido, decidiu não trilhar mais os caminhos do Senhor. Por ter virado as costas para Deus, as coisas começaram a ficar difícil para ele. Perdeu o emprego, tornou-se um desocupado, abandonou sua casa e passou a viver nas ruas, dormindo nos bancos das praças.
Depois de um certo tempo, numa determinada praça onde costumava se embriagar e dormir no banco, estava acontecendo um culto ao ar livre. Despertou sua atenção, pois esse pregador contava o seu testemunho de que um dia estava desesperado e foi para junto da linha do trem para cometer suicídio, mas Deus, com seu infinito amor usou um filho seu para salvá-lo de ser despedaçado pelo trem. Continuou relatando que quando ia se atirar embaixo do trem, algo muito pesado foi arremessado em sua cabeça, e
ele caiu junto aos trilhos, meio desacordado sem entender nada do que estava ocorrendo. Foi quando se deparou que era um grande livro e um vento providencial virava suas páginas, parando exatamente na página onde pôde ler admirado o versículo 11 do Capítulo 28 do Evangelho de Mateus: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei". E exclamou jubiloso: -"Então fiquei com esta bíblia, hoje sou feliz e a minha vida mudou!" E concluiu: "-Um dia hei de encontrar esse filho de Deus, dar-lhe um grande abraço e agradecer-lhe pelo bem que me fez, livrando-me não somente da morte física, mas principalmente da condenação eterna".
O pregador do trem que ouvia a tudo atentamente não conseguiu conter o seu desesperado choro e inesperadamente, levantou-se do banco e gritou com o rosto banhado em lágrimas: "- Perdoe-me, Senhor Jesus, pois não compreendi os teus planos. Perdoe-me por ter duvidado do teu poder e do teu amor por todos esses anos".
E soluçando muito dirigiu-se ao pastor que testemunhava, mal conseguindo declarar: "- Eu era o dono daquela grande bíblia!". Disse o seu nome e mostrou a todos a sua assinatura registrada na primeira página daquela grande Bíblia.
“E disse-lhes : Ide por todo mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” Marcos 16:15
O Evangelho segundo Mateus é um dos quatro
livros da Bíblia a contar a história de Jesus: desde sua anunciação à Maria,
pelo anjo Gabriel, até sua ressurreição, dando início à igreja primitiva sob a
influência do Espírito Santo.
É importante frisar que a palavra
EVANGELHO, traduzida do grego, significa BOAS NOVAS, ou BOAS NOTÍCIAS (Nos
versículos 10 e 11, do capítulo 2 de Lucas, encontramos: E o anjo lhes disse: não temais, porque eis
aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo, pois, na
cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor).
Então, são boas novas, boas notícias sobre Jesus, sobre o Reino dos céus. Daí
que algumas versões preferem trazer o título como O EVANGELHO SEGUNDO MATEUS
(para o distinguir dos outros três – Marcos, Lucas e João), ao invés de O
EVANGELHO DE MATEUS.
Outra coisa importante que precisamos
identificar no livro é o seu início, que indica um dos propósitos do livro. No
primeiro versículo, temos: Livro da geração de Jesus Cristo, Filho de Davi, Filho de
Abraão. Esse fato, tanto dá legitimidade à Jesus como sendo o
Messias esperado, como, também, segundo alguns historiadores e críticos, liga
Jesus às alianças feitas com Davi e Abraão, encontradas em 2 Sm 7.8-16 e Hb 11.
17-19).
A partir de agora, veremos algumas características
peculiares dessa que é considerada uma das maiores obras da literatura cristã,
inspirada por Deus, a saber: sua autoria, destinatários, data em que foi
escrita, propósito, resumo e algumas curiosidades.
Quem
escreveu o Evangelho?
Se analisarmos pelo ponto de vista das
evidências explícitas no próprio livro, diríamos que a autoria é anônima, como
sugerem alguns historiadores, pois não consta no livro o nome do seu autor. Segundo
esses críticos, o Evangelho teria sido escrito por um cristão anônimo do
primeiro século, que teria se utilizado de alguns escritos originais do
referido apóstolo. No entanto, não há provas convincentes que negue a autoria
do livro como sendo de Mateus e há fortes incidências de que a igreja primitiva
tenha atribuído a autoria do livro ao apóstolo Mateus, também chamado de Levi.
O importante é que a mensagem e conteúdo do livro nos revelam que o Espírito
Santo conduziu a composição dessa importante obra sobre a vida de Jesus.
A quem
este Evangelho se destina?
Especula-se que o livro tenha sido escrito
a irmãos da igreja em Antioquia, que comportava judeus e gentios convertidos.
Mas o livro não responde a essa pergunta.
Entretanto, pelo conteúdo do livro,
infere-se que Mateus tenha escrito o livro para judeus cristãos e gentios
convertidos com conhecimento elevado dos escritos do Antigo Testamento. Essa
crença se deve ao fato de que o autor se utilizou muitas vezes de expressões
próprias do judaísmo, sem explica-las, diferente de Marcos e Lucas, tornando-as
incompreensíveis àqueles que não fossem judeus. Expressões como REINO DOS CÉUS,
CIDADE SANTA, CASA DE ISRAEL, CONSUMAÇÃO DO SÉCULO E FILHO DE DAVI sustentam a
teoria de que os destinatários eram judeus convertidos.
Qual a
data em que foi escrito?
Há uma grande discussão sobre a data em
que o livro foi escrito, porém é quase unânime a aceitação de que tenha sido
escrito entre os anos 60 e 70 d.C, uma
vez que acredita-se que seu autor tenha se utilizado das informações contidas
no livro de Marcos. Isso parece claro quando analisamos
ambos os Evangelhos: dos 661 versículos do Evangelho de Marcos, 606 possuem
paralelo no Evangelho de Mateus. Embora falte uma evidência absoluta,
Antioquia da Síria, por volta de 75 d.C., são local e data plausíveis e
prováveis.
Qual o seu propósito?
O propósito e tema do Evangelho de Mateus é apresentar Jesus
como o Messias, o Filho de Deus. Ele é descrito no primeiro Evangelho como
sendo o cumprimento das profecias anunciadas pelos profetas no Antigo
Testamento.
Logo na genealogia do capítulo 1, Mateus mostra que Jesus é o tão esperado
rei prometido, pois o identifica como descendente de Davi e Abraão. O reino que
Ele trouxe é o cumprimento do plano de redenção de Deus.
Segundo Mateus, sobre Jesus, sabemos que: Ele cumpriu as Escrituras;
inaugurou o Reino de Deus; comissionou seus seguidores a espalhar esse reino a
todos os povos, tribos e línguas; advertiu que a tarefa de evangelizar seria
acompanhada de aflições e perseguições, mas também avisou que sempre estaria
com aqueles que são seus. Por fim, Ele prometeu que um dia retornará e o Reino
de Deus alcançará sua plena realização.
Com um arranjo sistemático muito bem feito, o autor do primeiro
Evangelho traz uma categorização e organização dos temas de forma impecável.
Como se
organiza o Evangelho segundo Mateus?
Dependendo
do estudioso, tradutor e versões, variam-se os esboços, partes ou divisões do
livro. De forma geral, podemos assim resumi-lo:
Prefácio
ou Introdução(1.1
– 2.23): Do versículo primeiro do capitulo 1, ao versículo 23 do capítulo 2,
encontramos os relatos sobre a genealogia (42 gerações de Abraão até Cristo), o
nascimento (Belém da Judeia), infância e juventude de Jesus.
A vinda
do Reino dos Céus(3.1
– 7.29): Aqui, encontramos João Batista anunciando Jesus como o Messias que traria
o Reino dos Céus, batismo, tentação e primeiros discípulos de Jesus e o
conhecido SERMÃO DA MONTANHA.
As
obras do Reino dos Céus(8.1 – 10-42): Nessa seção, presenciamos
alguns dos muitos milagres de Jesus e, também, a missão dos doze discípulos, no
Reino dos Céus.
A
natureza do Reino dos Céus(11.1 – 13.58): Jesus explicou a verdadeira natureza de seu reino. Ele mostrou que não
se tratava de um reino conforme as expectativas populares. As parábolas de Jesus registradas no capítulo 13 mostram
claramente essa verdade.
A
autoridade do Reino dos Céus(14.1 – 18.35): A autoridade de
Jesus, como Rei, é demonstrada na atuação de mais milagres, parábolas e ações
que revelam seu caráter inquestionável.
As
mudanças do Reino dos Céus(19.1 – 25.46): Nesses capítulos, Jesus denunciou a hipocrisia dos
religiosos judeus, ensinou sobre as grandes mudanças que o seu reino promove,
como um reino justo e reto. Nessa seção também está registrado o sermão
profético de Jesus.
A paixão e a
ressurreição de Cristo(26:1-28:20): Na parte final há um relato detalhista das aflições as
quais Jesus foi submetido. Assim, Ele é apresentado como o Rei vitorioso que
ressuscitou. Antes da ascensão ao céu, Jesus também comissionou os seus
discípulos a pregarem o Evangelho por todo
o mundo.
Você
sabia?
1.Dentre os
Evangelhos, o Evangelho de Mateus é o que possui mais estilo judaico.
2.Era o
Evangelho mais utilizado pela Igreja Primitiva, principalmente para
discipulados.
3.É o
Evangelho que mais cita a frase “para que se cumprisse o que
fora dito”.
4.A palavra
“reino” é encontrada cinquenta e seis vezes no Evangelho de Mateus. A expressão
“Reino dos Céus” só é encontrada nesse Evangelho.
5.É o
Evangelho que mais apresentou Jesus como Rei dos Judeus.
6.Os cinco
sermões principais encontrados no Evangelho de Mateus (Sermão do Monte,
Instruções aos Doze, As Parábolas do Reino, A Comunidade Cristã, que trata do
caráter dos verdadeiros seguidores do Senhor, e o Sermão
Escatológico de Jesus) contém os textos mais completos entre os
Evangelhos sobre o ensino de Jesus.
7.Embora
tenha sido originalmente escrito para a igreja em Antioquia, constituída de
judeus e gentios, claramente o objetivo do Evangelho de Mateus não era apenas
ficar restrito aquela congregação, mas que fosse propagado também entre todos
os seguidores de Cristo ao longo dos tempos.
Referências:
https://estiloadoracao.com/o-evangelho-de-mateus/ L. M. Petersen (https://bibliotecabiblica.blogspot.com/2009/07/estudo-do-evangelho-de-mateus.html)
O Monte Sião, (Isaías 60:14) ou Har Tsion, do hebraico,
em Jerusalém, foi o local de importantes acontecimentos bíblicos. Um deles foi
quando o apóstolo Pedro negou Jesus por três vezes, na véspera da crucificação,
próximo à casa de Caifás, sumo-sacerdote judeu (apontado pelos romanos para a
função) que participou do julgamento e condenação de Cristo. Hoje, com uma
cidade que mistura modernidade e edifícios históricos ao seu redor, o monte
recebe peregrinos de todo o planeta, pois nele se encontram importantes locais
como o Cenáculo (com a Tumba de Davi em seus porões) e o túmulo do empresário
Oskar Schindler.
Na
parte sudeste da elevação natural fica aquela que os estudiosos alegam ser a
casa de Caifás, local em que Pedro negou Jesus por três vezes para se livrar da
condenação (Leia Mateus 26). Próximo dali fica o Cenáculo, a construção
bizantina erguida onde Jesus realizou com seus apóstolos a Última Ceia. Sob a
mesma sala onde se realizou o histórico jantar fica a Tumba de Davi, em
homenagem a um dos maiores monarcas do povo judeu e do mundo.
O
nome Sião (Tsion) designava uma antiga fortaleza dos jebuseus conquistada por
Davi e seus guerreiros (II Samuel 5:7), onde o rei passou a morar e começou a construir a
cidade ao seu redor sendo, portanto, a porção mais antiga de Jerusalém. Na
Bíblia, a palavra também é citada metaforicamente, simbolizando tanto Jerusalém
em geral como a Terra Prometida que Deus reservara para seu povo.
A
leste da Cidade Baixa, é o ponto mais elevado de Jerusalém, assim como o Monte
Moriá (onde ficava o Templo de Salomão original), pois ambos têm basicamente a
mesma altura.
Na
época de Jesus, a área era moradia das classes mais privilegiadas financeira e
politicamente da cidade, representantes escolhidos pelos dominantes romanos. O
palácio de Herodes ficava ali, na parte superior do morro, um enorme e suntuoso
complexo arquitetônico com luxuosos edifícios, bosques, jardins e fontes. Junto
ao palácio, ficava uma fortificação triangular, com imponentes torres em seus
vértices. A primeira recebeu o nome de Fasael, irmão de Herodes que se suicidou
quando preso por seus inimigos. A segunda, Mariana, em homenagem à esposa do
rei, que ele mandou executar ao desconfiar de uma traição conjugal. A terceira
foi chamada Hípico, em honra a um grande amigo do monarca. O forte era uma das
obras arquitetônicas mais arrojadas da época. Quando o rei faleceu, as
instalações foram ocupadas pelos governantes romanos e a corte formada
pelos judeus que os representavam.
Hoje,
aos pés do famoso monte, fica a Cinemateca de Jerusalém, com um dos mais
importantes acervos de filmes de Israel e uma das sedes do maior festival de
cinema do país. A entrada principal é feita pelo quinto andar ao nível da rua,
com os outros descendo acompanhando o declive do terreno. Lá também é realizado
anualmente o Festival de Cinema Brasileiro em Israel, uma das principais portas
de entrada da cultura de nosso País para os israelenses.
Às vítimas e sobreviventes do Holocausto
No Monte Sião fica a Câmara do
Holocausto, um pequeno museu dedicado à memória dos mais de 6 milhões de judeus
mortos pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial, aberto ao público de domingo a
quinta-feira. Não confundir com o grande Museu da História do Holocausto, o Yad
Vashem, um labiríntico e enorme complexo no Monte Herzl, também em Jerusalém.
Embora mais modesta, a Câmara, com seu famoso Salão da Velas, também atrai
muitos visitantes (judeus ou não).
Outro
ponto que atrai visitantes de várias procedências planeta afora é o túmulo do
industrial alemão Oskar Schindler, famoso por salvar da execução cerca de 1,2
mil judeus durante a Segunda Guerra, empregando-os em suas fábricas. Na
sepultura, várias pedras soltas são encontradas, deixadas pelos visitantes
judeus em sua homenagem (um antigo costume). Sua vida foi adaptada para o
cinema em “A Lista De Schindler”
(1993), de Steven Spielberg, com Liam Neeson no papel do empresário. O filme
ganhou sete Oscars, incluindo os de Melhor Filme e Melhor Diretor.
O Loch Lomond é um lago (ou loch em gaélico) do oeste da Escócia, a sul das Highlands. Faz parte simultaneamente das regiões de Stirling, de Argyll e Bute e de West Dunbartonshire, situando-se aproximadamente a 23 km a norte da cidade de Glasgow. Hoje, o loch é amplamente conhecido pelo clube de golf do Loch Lomond, que acolhe competições de nível internacional.
By yon bonnie banks and by yon bonnie braes
Where the sun shines bright on loch lomon'
Where me and my true love were ever wont to gae
On the bonnie, bonnie banks o' loch lomon'
O ye'll tak' the high road and i'll tak' the low road
An' i'll be in scotland afore ye
But me and my true love will never meet again
On the bonnie, bonnie banks o' loch lomon'
The wee birds sing, and the wild flowers spring
And in sun-shine the waters, are sleepin'
But the broken heart will ken, nae second spring again
And and the world does not know how we're greetin'
O ye'll tak' the high road and i'll tak the low road
Para iniciarmos um estudo sobre qualquer um dos
livros dos quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e Joãos), precisamos
compreender a composição bíblica e as verdades sobre o Messias (Jesus) e o
propósito de sua vinda e ministério terrenos, como uma obra redentora; sendo
esse o assunto principal dos quatro evangelhos.
Primeiro, é essencial que identifiquemos a
preparação desse caminho ao longo dos escritos bíblicos, a começar por Genesis,
até chegar no livro de Malaquias, último livro do Antigo Testamento, período no
qual Deus se relaciona diretamente com o povo hebreu, suscita juízes, sacerdotes
e reis que, por serem homens/pessoas, não exercem com perfeição seus
ministérios, o que aponta para a necessidade de alguém que cumprisse esses
ofícios com perfeição.
Então, vejamos:
No Pentateuco (Gênesis,
Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio) encontramos a necessidade de um
Sacerdote, porque aí é que aparece o sacerdócio de Arão, que havia de ser
incompleto (Ex 28.1). Não se sabe os motivos pelos quais Arão foi
escolhido para essa função, tendo em vista que, talvez, o próprio Moisés é quem
tinha a legitimidade para exercer tal ministério. No entanto, podemos supor que
Deus conferiu a Arão esse ofício por ele ter sido o braço forte de Moisés
quando da época da libertação do povo hebreu da escravidão egípcia (Ex 4.14-16).
Outro fato que merece
destaque e, outra vez, podemos fazer uma suposição, é o episódio do bezerro de
ouro, construído por Arão e pelo povo, enquanto Moisés estava no Monte Sinai recebendo
as “Leis”, escritas em tábuas, que foram quebradas, após a constatação da
idolatria do povo, consentida por Arão (Ex 32.19). Pensa-se, então,
que Deus escolhe Arão para o ministério sacerdotal, porque quando ele visse os
fragmentos das tábuas quebradas, que foram guardados junto às duas outras
tábuas inteiras, ele teria a atitude de humilhar-se e pedir perdão para si e
para todo o povo; não apenas para o povo.
Nos Livros Históricos(Josué, Juízes,
Rute, I e II Samuel, I e II Reis, I e II Crônicas, Esdras, Neemias e Ester), encontramos
a necessidade de um Rei, pois nos contam como fracassaram os líderes e reis do
povo de Deus, a começar por Saul que foi escolhido pela vontade do povo, que
queriam ser governados como as nações vizinhas (I Sm 8.5). E a história nos revelam que os
reis falharam.
Nos Livros Poéticos(Jó, Salmos,
Provérbios, Eclesiastes e Cantares) e Profetas(Isaías, Jeremias,
Lamentações, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias,
Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias), temos a necessidade de
um perfeito Profeta, para cumprir as profecias ditas anteriormente.
Então, temos No
Antigo Testamento, ministérios falhos e/ou inacabados. A Bíblia não poderia
encerrar-se assim. Dessa forma, temos os relatos dos quatro evangelhos que contarão
a história de um homem que cumpriu com perfeição os ministérios de sacerdote,
profeta e rei.
É nos Evangelhos que
encontraremos a personificação do amor de Deus e de Seu filho Jesus, por meio
da Graça.
Mas, por que QUATRO EVANGELHOS?
Quando se fala da fé do cristianismo
e da veracidade dos fatos bíblicos, principalmente daqueles relacionados a
Jesus, a comunidade científica requer testemunhas diferentes falando do mesmo
assunto; assim, encontramos nos evangelhos, escritos por diferentes pessoas,
mas escrevendo sobre a mesma pessoa, testemunhas que dão veracidade aos fatos
da vida de Jesus.
Acredita-se que cada um dos
quatro evangelhos apresentam o Cristo como uma figura das revelações de
Ezequiel (1.10)e Apocalipse (4.6-7), conferindo-lhe características dos quatro
seres viventes apresentados nessas passagens.
Mateus (O Rei, o Leão da
Tribo de Judá):
Mateus (um ex-cobrador
de impostos e apóstolo de Jesus) estava escrevendo principalmente para os
Judeus, pois ele cita mais de cem passagens do Antigo Testamento e usa termos
familiares aos judeus, como filho de Davi(Mateus
1:1 ), além de apresentar genealogias e linhagens para situar Jesus como legítimo
herdeiro do título de REI.
Ele representou Jesus
como um Rei que veio para estabelecer o Seu reino, e colocou uma ênfase
especial em Jesus como o Messias, que havia sido mencionado no Antigo
Testamento e escreveu sobre Seus ensinos, Seu reino e Sua autoridade.
Marcos (O Servo, boi): Marcos (João Marcos do Livro de Atos, um jovem pregador da era apostólica) parece ter escrito para um público não-judeu. Ele eliminou assuntos de pouco interesse para os gentios, como as genealogias. Quando mencionou a tradição judaica, ele geralmente a explicou. Registrou a vida de Cristo conforme ele a ouvira de Pedro. Marcos parece ter se preocupado mais com o que Jesus fez do que com o que Ele ensinou e apresentou Jesus como um Servo, ao escrever “Pois o próprio Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”; 10:4 Marcos se preocupou mais com os milagres, os atos de Jesus, do que com suas palavras, porque, neles, pode-se ver o amor e o cuidado do Senhor pelas pessoas. Lucas (Filho do Homem, Homem Perfeito): Lucas (Dr. Lucas, que acompanhou Paulo em várias de suas viagens missionárias, incluindo a viagem a Roma) parece ter escrito para um público não-judeu. O relato de Lucas foi escrito para os intelectuais, e apresenta Jesus como o Filho do Homem (Lucas 9: 10) e coloca ênfase especial na Sua humanidade perfeita. Para Lucas, Jesus tem fome, tem sede e chora, mas é perfeito. O evangelho de Lucas é um dos mais completos no sentido de apresentar o Cristo Homem, com emoções, preocupado com as pessoas e seus sentimentos e de uma personalidade perfeita. João (Águia - Jesus é aquele que voa alto, é o Verbo de Deus): João, um ex-pescador e o apóstolo amado; provavelmente foi escrito depois dos outros três e tem a sua própria ênfase especial. João apresentou Jesus como Filho de Deus (João 20:31 ) e ressaltou Sua divindade. O propósito do Evangelho segundo João é descrito na passagem: “Na verdade fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome”; 20:30, 31. A palavra CRER aparece 98 vezes em João, mais do que em todos os outros Evangelhos juntos.