É
NATAL OUTRA VEZ, por Dário Reis
É
natal, outra vez.
E
o alvoroço é grande, outra vez.
As
expectativas são muitas.
Crianças,
jovens e velhos aguardam o momento em que poderão rasgar os papeis e, com
alegria, ou desapontamento, vislumbrarem os presentes recebidos.
Todos
com o desejo de que o Papai Noel, sim, o bom velhinho, tenha sido bem generoso
este ano.
Isso
sem falar nas comidas, nas mesas fartas, de alguns; nas bebedeiras, nas
gargalhadas de alegria, nos abraços e nos desejos de que todos sejam ou
continuem felizes.
É
natal, outra vez.
E
o alvoroço é grande, outra vez.
As
expectativas são muitas.
O
alvoroço é grande porque nasceu uma criança.
Sim,
natal é nascimento. Daí o alvoroço. Por isso, as estrelas brilham com mais
fulgor.
O
alvoroço se dá porque reis, magos, plebeus, ricos, pobres, e até animais nas
manjedouras recebem a notícia de que um menino nasceu.
É,
e as expectativas são muitas.
Se
os sentimentos de renovação, de um futuro melhor, de paz e esperança surgem com
o nascimento de toda criança, nesse caso, as expectativas se multiplicam. Sim,
não foi qualquer criança que nasceu.
Quem
nasceu foi o Salvador.
Nasceu
aquele que foi anunciado, que foi profetizado e esperado como o libertador.
Como aquele que iria resgatar seu povo da opressão, da escravidão. Nasceu
aquele que traria liberdade, que restituiria a identidade de um povo. Nasceu a
esperança.
Nasceu
o filho de Deus.
É
natal outra vez.
E
o alvoroço é grande.
As
expectativas são muitas.
O
alvoroço não é pelos presentes.
As
expectativas não são depositadas no Papai Noel, nas comidas, nas bebidas que
produzem alegria. Não.
O
alvoroço e as expectativas se devem porque um menino nasceu.
O
dia é dele. A alegria é por causa dele. Os presentes são para ele (e não são
comprados com dinheiro). A festa é toda dele. A oração precisa ser para ele. Os
louvores, as músicas devem ser dedicados a ele. A esperança vem dele.
É
natal, outra vez.
E
que não esqueçamos o motivo da festa.
Feliz
Natal.